terça-feira, 13 de setembro de 2016
Franciscano do dia - 13/09 - Bem-aventurado Gabriel da Madalena
Religioso e mártir no Japão, da Primeira Ordem (+1632). Beatificado por Pio IX no dia 7 de julho de 1867.
Gabriel da Madalena é um dos grandes apóstolos do Japão. Nasceu em Fonseca, em Nova Castela, Espanha. Depois de estudar medicina, aos 30 anos entrou na Ordem dos Frades Menores como irmão leigo. Ele chegou a tal perfeição que o Senhor o favoreceu com êxtases e visões. Nas diversas tarefas realizadas reavivou o espírito e as virtudes de São Diego e São Pascoal: foi porteiro, cozinheiro, enfermeiro e esmoleiro. Ele sonhava em ser missionário no Extremo Oriente para ganhar almas para Deus.
Em 1612, ele chegou à costa do Japão, onde por vinte anos foi o seu campo de trabalho apostólico e o testemunho de seus prodígios. Seu apostolado foi maravilhosamente fértil em frutos pelo zelo, a santidade da vida, o esplendor das curas que obteve do Senhor. É difícil estimar o número de pagãos batizados em 20 anos de apostolado.
As curas realizadas por ele em favor dos pagãos e cristãos e de familiares da corte, deram fama a ele em todo o Japão, e os governadores que empreediam uma perseguição furiosa aos cristãos tiveram de permitir que ele exercesse seu apostolado quando chamado pelos enfermos. Várias vezes, ele foi preso junto com outros cristãos, mas assim que o reconheciam, colocavam-no em liberdade. Incentivado pela confiança concedida, ele continuou seu trabalho em favor dos doentes, cristãos e pagãos.
Gabriel sonhava em sacrificar sua vida pela fé junto com seus demais confrades. O Senhor ouviu o seu desejo. No dia de 20 de março de 1630, ele foi preso junto com outros religiosos nas prisões de Omura. Quando soube que era a hora do sacrifício, sentiu uma imensa alegria e caiu numa oração profunda.
Numerosas instâncias chegaram ao imperador para pedir sua liberação, mas esses pedidos do povo foram ignorados. Somente os príncipes tiveram licença para que o bem-aventurado pudesse ir, com escolta, ao palácio para curar os membros da família. Na verdade, a sobrinha do governador estava muito doente. Gabriel a curou e a batizou. Quando o governador soube da conversão de sua sobrinha, ficou enfurecido com Frei Gabriel e com a sobrinha. Isso realmente piorou sua situação. Após o suplício nas águas sulfurosas do Monte Ungen, foi levado para o santo monte de Nagasaki até o poste que estava reservado para ele ser queimado vivo. Assim, foi consumado seu martírio glorioso.
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